Maio de 68

Na sequência desta ideia vem a experiência dos eventos do Maio de 68 em França, como símbolo da revolta contra o poder institucionalizado, desenvolvendo um discurso marginal além da política, onde tudo nos leva a crer no impacto subversivo dos media: «walls and their speech, silk-screen posters, handpainted notices», onde a própria rua é uma forma alternativa e subversiva dos mass media. Pela efemeridade da circulação do discurso e da mensagem, libertando-se do suporte objectificado de mensagens sem resposta dos mass media. É na rua que Baudrillard encontra o seu ideal de troca livre e imediata, onde a separação hierárquica entre emissor e receptor se torna uma responsabilidade mútua e discursiva num diálogo espontâneo. Assim, «there are neither transmitters, nor receivers, but only people responding to each other».







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